sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PALESTINA LIVRE


 

Galera como todos sabemos o apartheid ainda continua a existir em diversas formas (in)perceptíveis, mas uma dessas chama atenção pela sua dimensão, pois o muro na palestina que ainda em construção, desde 2002, mede cerca de 700km e tem aproximadamente 9m de altura e custa um milhão de dólares por km. O de Berlim, levantado em 1961, tinha em torno de 155km e 3m. O muro na Cisjordânia tem anexado terras e impedido os cidadãos palestinos do direito elementar de ir e vir – à escola, aos hospitais, ao trabalho. (http://pimentacomlimao.wordpress.com/category/palestina/)




Em alusão às diversas manifestações artísticas de repúdio existentes nesse muro estudantes da UFRN estarão realizando um momento de aplicação de Estêncil num mural no Centro de Convivência, estando livre para intervenções do público que levar sua “chapa” –forma do desenho cortada com as técnicas do estêncil- antecedendo à discussão:

"PALESTINA - direitos Humanos e resistência popular.
Na luta por justiça: Debate sobre a resistência palestina,
Brasileira e Européia"

Sandra Guimarães – Palestina
Cícero Araujo – MST
Davide Giacobbo – Europa

Dia 10/11/2011 (QUINTA) – 18hs
Centro de Convivência- UFRN

Contamos com sua presença e informamos que haverá emissão de certificados via sigaa para todo o público.
a atividade é livre e gratuita, como deve ser numa instituição pública!

4 comentários:

  1. A acusação de que Israel é um Estado que pratica o apartheid é falsa e maliciosa e se opõe à paz e à harmonia, ao invés de promovê-las

    Pedido da Autoridade Palestina para ser aceita como membro pleno nas Nações Unidas aumentou a pressão pela solução de dois Estados. A necessidade de reconciliação entre israelenses e palestinos nunca foi tão grande. Por isso, é importante separar a crítica legítima a Israel de ataques que visam isolá-lo, demonizá-lo e deslegitimá-lo.

    Uma acusação particularmente perniciosa e duradoura é a de que Israel adota políticas de apartheid. Na Cidade do Cabo (África do Sul), a partir do próximo sábado, uma organização não-governamental com sede em Londres chamada Tribunal Russell sobre a Palestina vai realizar uma "audiência" sobre se Israel é culpado do crime de apartheid. Não será um "tribunal". As "evidências" serão unilaterais e os membros do "júri" são críticos cujas duras posições contra Israel são bem conhecidas.

    Apesar de o termo "apartheid" poder ter um significado mais amplo, sua utilização destina-se a evocar a situação pré-1994 na África do Sul. Esta é uma calúnia injusta e imprecisa contra Israel, calculada para retardar, ao invés de avançar, as negociações de paz.

    Em Israel, não há apartheid. Nada chega perto da definição de apartheid nos termos do Estatuto de Roma de 1998 ("Atos desumanos ... cometidos no contexto de um regime institucionalizado de opressão sistemática e dominação de um grupo racial sobre qualquer outro grupo ou grupos raciais e comprometidos com a intenção de manter esse regime"). Árabes israelenses - 20 por cento da população de Israel - votam, têm partidos políticos e representantes no Knesset (parlamento) e ocupam posições de destaque, incluindo na Suprema Corte do país. Pacientes árabes ficam lado-a-lado de pacientes judeus em hospitais israelenses, recebendo tratamento idêntico.

    Para sermos precisos, há uma separação “de fato” entre as populações judaica e árabe maior do que Israel deveria aceitar. Muito desta separação é resultado de escolhas das próprias comunidades. Alguns, resultado de discriminação. Mas não é apartheid, que, conscientemente, consagra a separação como um ideal. Em Israel, a igualdade de direitos é a Lei, a aspiração e o ideal; desigualdades são na maioria das vezes derrubadas com sucesso nos tribunais.

    A situação na Cisjordânia é mais complexa. Mas também aqui não há a intenção de manter "um regime institucionalizado de opressão sistemática e dominação de um grupo racial". Esta é uma distinção crítica, mesmo que lá Israel aja opressivamente contra os palestinos. A separação racial forçada na África do Sul tinha a intenção de beneficiar permanentemente a minoria branca, em detrimento de outras raças. Israel, ao contrário, concordou com o conceito da existência de um Estado palestino em Gaza e em quase toda a Cisjordânia, e está chamando os palestinos para negociar os parâmetros.

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  2. As relações entre árabes e judeus em Israel e na Cisjordânia não podem ser simplificadas em uma narrativa de discriminação judaica. Há hostilidade e desconfiança em ambos os lados. Israel, caso único entre as democracias, está em um estado de guerra com muitos dos seus vizinhos que se recusam a aceitar a sua existência. Mesmo alguns árabes israelenses, por serem cidadãos de Israel, vêem-se por vezes sob suspeita de outros árabes como resultado desta inimizade de longa data.

    O reconhecimento mútuo e a proteção da dignidade humana de todas as pessoas são indispensáveis para pôr fim ao ódio e à raiva. A acusação de que Israel é um Estado que pratica o apartheid é falsa e maliciosa e se opõe à paz e à harmonia, ao invés de promovê-las. (Richard J. Goldstone - Publicado em 01/11/2011 no The New York Times - http://www.beth-shalom.com.br)

    Richard J. Goldstone, ex-juiz do Tribunal Constitucional Sul-Africano, liderou a comisssão de investigação da Organização das Nações Unidas sobre o conflito em Gaza em 2008-9.

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  3. poderia retirar então o termo apartheid e substituí-lo por massacre, talvez assim poderíamos entender melhor a situação do povo palestino, bem como esse tal juiz.

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  4. Lamento profundamente este tipo de "imparcialidade".

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Orelhão: